O ministro Mantega reclamou, na ultima semana, que falta concorrência no setor financeiro, entretanto, lembrou que "algo está mudando", destacou "maior atuação dos bancos públicos". Vivendo no interior do nosso Estado, percebo que o Brasil ainda tem poucos bancos oferecendo crédito, não tenho duvida, os altos juros cobrados dos consumidores pelos bancos já poderiam ser bem menores.
Ouvi o Ministro Mantega destacar que o Brasil está trabalhando junto aos países do G-20 para melhorar as regras de controle do setor financeiro internacional. "Somos favoráveis a uma regulamentação mais forte, impedindo essa alavancagem, essa especulação desenfreada do mercado financeiro internacional", disse o Ministro. Ele lembrou tambem que a ausencia de regulação financeira e de regras claras para os fundos especulativos é que levou o mundo a esta "crise enorme".
Todos nós sabemos que o governo Lula vai deixar uma marca econômica maior que apenas a estabilidade, o governo de Lula e Dilma tem diferenças com as gestões anteriores e deixará marcado um crescimento econômico forte e robusto mantendo a estabilidade fiscal e monetária, um crescimento onde houve distribuição de renda.
O Ministro Mantega lembrou que "Já estamos no maior ciclo de expansão da economia nos últimos 30 anos. A economia brasileira não tem medo de crescer", disse ao lembrar que o País deve ter expansão entre 5% e 5,5% em 2010. Lembrou ainda que "É a política econômica que deu mais certo na história do Brasil. Encontramos a rota do desenvolvimento", disse. "Devemos seguir com o PAC, investimentos em infraestrutura, transferência de renda, programas sociais", citou. O ministro fez diversas comparações entre os governos Lula e FHC. Mantega disse, por exemplo, que "o governo anterior demorou" para colocar em prática a Lei de Responsabilidade Fiscal que só foi aprovada em 2000.
É facil perceber também que a carga tributária ainda é elevada e foi elevada sobretudo no governo de FHC e Serra por meio de aumento de impostos. No de Lula e Dilma, houve redução da tributação de empresas e cidadãos, basta observar as isençoes nos materias de construcao, alimentos, eletrodomesticos, moveis, motos e automoveis.
O desafio que o Parana deve encarar com seriedade e uniao politica é mostrar e pactuar com o governo federal que as mudanças tributarias dos proximos anos e as politicas de credito, realmente possam levar em consideracao as potencialides agricolas do Estado e tambem os segmentos da industria hoje ja bem organizados e produzindo.