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18/06/10 11:12

Fruticultura é alternativa de renda para a região Noroeste

Com o declínio da cultura cafeeira e baixa remuneração do bovino, a fruticultura se consolida como alternativa de diversificação e de renda. Esse processo está em curso, como confirmam os números relativos à produção de abacaxi e de uva, por exemplo. Agora, a Emater trabalha para incentivar a cultura da banana. A região de Paranavaí, considerando os 29 municípios da Amunpar (Associação dos Municípios do Noroeste Paranaense) produz 320 hectares apenas de abacaxi. Isso representa o envolvimento de pelo menos 50 pessoas. O principal centro produtor é Santa Isabel do Ivaí, com 150 hectares. Para se ter ideia da importância da cultura no Noroeste, em todo o Paraná são apenas 400 hectares. do www.caminhosdonoroeste.com.br

Com o declínio da cultura cafeeira e baixa remuneração do bovino, a fruticultura se consolida como alternativa de diversificação e de renda. Esse processo está em curso, como confirmam os números relativos à produção de abacaxi e de uva, por exemplo. Agora, a Emater trabalha para incentivar a cultura da banana. A região de Paranavaí, considerando os 29 municípios da Amunpar (Associação dos Municípios do Noroeste Paranaense) produz 320 hectares apenas de abacaxi. Isso representa o envolvimento de pelo menos 50 pessoas. O principal centro produtor é Santa Isabel do Ivaí, com 150 hectares. Para se ter ideia da importância da cultura no Noroeste, em todo o Paraná são apenas 400 hectares.

A remuneração ao produtor é um dos pontos fortes do abacaxi. Como informa o técnico Antônio Roberto Gonçalves, de Santa Isabel do Ivaí, responsável da Emater pelo programa de fruticultura, o abacaxi pode render de R$ 15 a R$ 30 mil por alqueire (cada alqueire equivale a 2,42 hectares), renda comparável aos grãos e muito superior ao bovino, por exemplo.

Há mercado para o abacaxi. Atualmente o Estado importa mais de 90% da necessidade da fruta para consumo “in natura” e praticamente 100% do produto que abastece a indústria. O custo de implantação da lavoura é um dos itens que limita a sua expansão. Gonçalves informa que o investimento inicial é de cerca de R$ 35 mil por alqueire.

A uva é outra fruta que tem potencial para crescer na região e um mercado que necessita cada vez mais de produção. Alto Paraná se destaca nessa lavoura, cultivando cerca de 40 hectares. A uva é resistente à seca e isso é um diferencial competitivo. A produção de maracujá pode ser interessante, complementa. Ele informa que há um grupo produtor em Itaúna do Sul.

A alternativa da banana - A região aposta agora no desenvolvimento da cultura da banana como alternativa de diversificação e lucratividade para o produtor rural. O engenheiro agrônomo José Odair Mazia é o implementador de fruticultura da Emater para a Macrorregião Noroeste do Paraná. Ele confirma que há lavouras isoladas, em pequena escala.

O objetivo é cultivar cerca de 10 alqueires, o que proporciona condições iniciais de distribuição, sobretudo, transporte e mercado. O desafio, portanto, é garantir o fornecimento de cargas fechadas, toda semana, condições para se fixar no mercado.

Para tal, a Emater quer formar um grupo de produtores e, com isso, dar início a um processo que deve se desenvolver em outras etapas. Como lembra o agrônomo, as próximas etapas de crescimento acontecem naturalmente, até por conta do tamanho do mercado. “Toda a família, da criança ao idoso, consome banana”, fala, lembrando que se trata da maior fonte de potássio.

A banana pode ser uma alternativa de diversificação, mas também de atividade principal do produtor. A remuneração é inferior a do abacaxi, por exemplo, mas competitiva em relação a outras alternativas regionais. Também o diferencial competitivo é o baixo custo de implantação.

Para formar um alqueire, por exemplo, o produtor investe cerca de R$ 1 mil nas matrizes, sem contar preparo de solo. A pouca mão-de-obra é outro diferencial da banana. Apenas duas pessoas conseguem fazer o manejo de cinco hectares com banana.

O objetivo da Emater a médio prazo, confirma Mazia, é formar pelo menos um módulo (dez hectares cada) em cada um dos subgrupos dentro da região. São cinco divisões na área da Amunpar. Para tal, a Emater oferece assessoria ao produtor rural.

A exemplo do que acontece com o abacaxi e com o maracujá, também o produtor que deseja cultivar bananas pode ter o apoio da Emater. Basta procurar uma unidade na região. A assessoria é gratuita e inclui o estudo de viabilidade, contemplando escala de produção e mercado. O treinamento relativo à cultura também é oferecido gratuitamente.

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