Dilma: imposto simplificado aumentou emprego com carteira assinada

Não foi apenas o crescimento da economia que impulsionou o mercado de trabalho nos últimos anos. Na avaliação da pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, a iniciativa do governo federal de mudar as regras dos impostos para pequenas empresas influenciou na formalização do emprego desde 2005.

“Fizemos o Super Simples, que trouxe para legalidade milhares de empresas. Isso explica a formalização do emprego, que reverte uma tendência que vinha daquela época [desde a década de 1990] até 2005. Antes, o que mais se desenvolvia era o mercado informal”, disse DIlma.

A iniciativa do governo federal somada aos programas sociais e de transferência de renda trouxe de volta a mobilidade social para os brasileiros, tirando 20 milhões de pessoas da linha da extrema pobreza e elevando outros 30 milhões de brasileiros para a classe média.

“A elevação dos programas sociais não veio sozinha. Ela veio combinada com uma política de incentivo à indústria e uma política que estimulou a exportação por meio do crédito e outros meios”, disse. “Mas ainda tem que fazer muito coisa. Não conseguimos fazer tudo, porque foi um período muito longo que Brasil ficou muito tempo estagnado e sem emprego.”

Ela disse ainda que, para transformar o Brasil numa economia desenvolvida, é necessário aumentar os investimentos na produção e na infraestrutura. “O objetivo de ampliar o investimento, público e privado, é necessário até para não correr riscos inflacionários. Nosso objetivo é chegar a 22% do PIB até 2014.”

A petista disse que Goiás representa o pensamento do atual governo em relação ao desenvolvimento regional, que não é de separar os estados brasileiros, mas de dar condições a todos.

“Tem que ter política de desenvolvimento regional. Isso não é para dividir o Brasil. Ela une o Brasil. Não cria um país rico e outro pobre. Ela leva desenvolvimento e infraestrutura para regiões que não tinham. Quanto mais o Centro-Oeste crescer, melhor para o Brasil. Não é contra São Paulo, ou contra Minas Gerais. É a favor.”