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11/12/10 16:19

São animadoras as primeiras medidas econômicas do governo Dilma Rousseff, diz Zé Dirceu

Em linhas gerais - falta ainda o detalhamento - são muito bem vindas as medidas econômicas a serem implementado no início do governo Dilma Rousseff, antecipadas essa semana pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, já confirmado a permanecer no posto.Elas estimulam o crédito de longo prazo para o setor privado "hoje com dificuldades de obter esses recursos", como reconhece o ministro. "Vamos mexer em tributação e facilitar a captação, de modo que o setor privado tenha mais crédito de longo prazo, a um preço mais baixo, para estimular investimentos", anunciou o ministro, ao antecipar em linhas gerais o conjunto de medidas a ser anunciado oficialmente na próxima 5ª feira (16.12). do blog www.zedirceu.com.br - leia a seguir a íntegra do post.

Em linhas gerais - falta ainda o detalhamento - são muito bem vindas as medidas econômicas a serem implementado no início do governo Dilma Rousseff, antecipadas essa semana pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, já confirmado a permanecer no posto.Elas estimulam o crédito de longo prazo para o setor privado "hoje com dificuldades de obter esses recursos", como reconhece o ministro.

"Vamos mexer em tributação e facilitar a captação, de modo que o setor privado tenha mais crédito de longo prazo, a um preço mais baixo, para estimular investimentos", anunciou o ministro, ao antecipar em  linhas gerais o conjunto de medidas a ser anunciado oficialmente na próxima 5ª feira (16.12).

Será, segundo avaliação do ministro da Fazenda, o maior estímulo já criado para incentivar o alongamento de prazos da dívida privada no país. O governo deverá conceder isenção completa de imposto de renda para as aplicações em papéis de dívida das empresas com prazo acima de dez anos e zerar os depósitos compulsórios para aplicações de igual prazo nos bancos. Vamos ver se vem a criação, como espera o mercado, de títulos de dívida específicos para infraestrutura e construção.

Baixar os juros em janeiro

Anunciadas ainda no governo Lula, mas para execução já a partir dos primeiros dias da gestão Dilma Rousseff essas iniciativas podem dar certo - e o ministro Guido Mantega sabe disso - desde que caiam os juros para que as aplicações de longo prazo se tornem mais rentáveis do que os títulos públicos.

O Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central (BC) perdeu mais uma oportunidade de derrubar a taxa Selic (10,75% hoje) em sua última reunião do ano realizada nessa semana, mas tem todas as condições de fazê-lo na primeira de 2010, programada para a segunda quinzena de janeiro.

As medidas programadas, aliadas à contenção dos gastos orçamentários de custeio - e não dos investimentos - tem tudo para dar certo e termos um tranquilo e bem sucedido início de governo.

Mas, insisto, desde que as autoridades econômicas da futura administração adotem providências concretas no sentido de baixar os juros e outras que proporcionem a continuidade do crescimento econômico. A queda das nossas taxas de juros é ponto crucial. Do contrário, estaremos enxugando gelo.

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