Não podemos, não precisamos e nem devemos ser mais o campeão mundial de juros alto. A decisão ontem, tomada pela Copom, é frustrante. A manutenção da Selic em 10,75% ao ano faz com que o Brasil continue na liderança do ranking dos países com maiores juros reais do planeta. Na segunda posição aparece a África do Sul, com taxa real de 2%. Na terceira, Austrália, com 1,9%.
Para um país em franco desenvolvimento, aspirante a 5ª enconomia do planeta, e que quer manter a contínua geração de emprego, aumento de renda aos trabalhadores, e a força na produção, é preciso baixar os juros e investir em infraestrutura. Os juros altos penalizam o setor produtivo e incentivam a especulação financeira. O título de campeão mundial dos juros altos não nos honra e não é motivo para orgulho, a não ser para agiotas. É uma vergonha nacional. A minha luta na Câmara dos Deputados será constante pela redução dos juros.