Campanha pela duplicação da PR-323 já tem mais de 30 mil assinaturas

Disponíveis em vários pontos, de fácil acesso à população, os abaixo-assinados da campanha pela duplicação da PR-323 já somam 32 mil assinaturas. As entidades que organizam o movimento pretendem entregar o documento ao governo do Paraná junto com o projeto de viabilidade da obra. As assinaturas estão sendo colhidas principalmente nas cidades de Maringá, Umuarama e Cianorte, e não há data para o fim da campanha – bem como não existe ainda um prazo para a obra.

Um estudo está sendo desenvolvido pelas entidades e vai mostrar as vantagens da duplicação, tanto no aspecto econômico como na segurança da estrada. Outra parte da campanha deve acontecer em Maringá, na próxima semana, quando o arcebispo dom Anuar Battisti irá celebrar a tradicional missa pelos mortos no trânsito, que em 2010 incluirá as vítimas da PR-323. No mesmo dia, os carros que passarem pela Catedral de Maringá receberão o adesivo da campanha.

A reivindicação é de que 210 quilômetros da PR-323 e 60 quilômetros do BR-272 sejam duplicados. No primeiro caso, o trecho vai de Maringá a Iporã, passando pelos municípios de Cianorte, Tapejara, Cruzeiro do Oeste, Umuarama, Perobal e Cafezal do Sul. No segundo, vai de Iporã a Guaíra. Nas duas rodovias, é comum flagrar motoristas em ultrapassagens arriscadas.

Um levantamento feito em 2008 mostrou que o tráfego diário ultrapassa 30 mil veículos nos dois trechos – ao todo, cerca de 20 mil veículos passam próximo a Maringá, 9 mil próximo a Umuarama e 3 mil entre Iporã e Guaíra. Uma comissão permanente, formada por representantes de alguns dos municípios envolvidos na mobilização, utilizará as assinaturas para propor uma lei popular.

Em Cianorte, dois trechos da rodovia vão receber redutores eletrônicos de velocidade. O objetivo da Prefeitura e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) é conter a velocidade dos veículos para tentar reduzir o número de acidentes na estrada, já chamada de "rodovia da morte" devido ao elevado número de acidentes e vítimas. A mobilização pela duplicação envolve 30 municípios. (Com informações da Gazeta Maringá)