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02/12/10 11:49

Cooperativas do Paraná se reúnem nesta sexta-feira, 3, no Teatro Positivo em Curitiba

A Ocepar (Organização das Cooperativas do Paraná) reúne dois mil cooperados nesta sexta-feira, 3, no Teatro Positivo em Curitiba. E o momento é muito bom: o setor voltou a crescer com arrecadação R$ 3,1 bilhões maior que a do ano passado. As 240 empresas vão arrecadar R$ 28 bilhões de janeiro a dezembro deste ano. A diferença sobre o resultado de 2009 é de 12%, dois pontos acima do previsto. É o que aponta a matéria de Cassino Ricardo na Gazeta do Povo desta quinta-feira, 2. O setor tem receita maior que o orçameno do governo do estado. A nova marca amplia a diferença de R$ 1,4 bilhão, registrada em 2009, para R$ 3 bilhões. O orçamento do estado para 2011 é igual ao de 2010: R$ 25 bilhões. Em 2009, o cooperativismo arrecadou R$ 24,9 bilhões. Leia a seguir a matéria completa.

A Ocepar (Organização das Cooperativas do Paraná) reúne dois mil cooperados nesta sexta-feira, 3, no Teatro Positivo em Curitiba. E o momento é muito bom: o setor voltou a crescer com arrecadação R$ 3,1 bilhões maior que a do ano passado. As 240 empresas vão arrecadar R$ 28 bilhões de janeiro a dezembro deste ano. A diferença sobre o resultado de 2009 é de 12%, dois pontos acima do previsto.

É o que aponta a matéria de Cassino Ricardo na Gazeta do Povo desta quinta-feira, 2. O setor tem receita maior que o orçameno do governo do estado. A nova marca amplia a diferença de R$ 1,4 bilhão, registrada em 2009, para R$ 3 bilhões. O orçamento do estado para 2011 é igual ao de 2010: R$ 25 bilhões. Em 2009, o cooperativismo arrecadou R$ 24,9 bilhões. Leia a seguir a matéria completa.


Salto de R$ 3,1 bi em faturamento

Renda das cooperativas do Paraná deve chegar a R$ 28 bilhões neste ano, mais que o orçamento do governo do estado

Cassiano Ribeiro

Depois de registrar queda de R$ 900 milhões no faturamento de 2008 para 2009, o setor cooperativista do Paraná volta a crescer com arrecadação R$ 3,1 bilhões maior que a do ano passado. As 240 empresas do setor devem arrecadar R$ 28 bilhões de janeiro a dezembro deste ano. A diferença sobre o resultado de 2009 é de 12%, dois pontos acima do previsto.

A estimativa foi revelada pelo presidente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski. Com isso, as cooperativas paranaenses atingem um novo recorde de faturamento – o maior até agora, R$ 25,8 bilhões, foi registrado em 2008.

O setor tem receita maior que o orçameno do governo do estado. A nova marca amplia a diferença de R$ 1,4 bilhão, registrada em 2009, para R$ 3 bilhões. O orçamento do estado para 2011 é igual ao de 2010: R$ 25 bilhões. Em 2009, o cooperativismo arrecadou R$ 24,9 bilhões.

As cooperativas esperam ampliar ainda mais sua renda nos próximos anos contando com investimentos do Executivo em fiscalização, políticas de crédito e logística. O setor também pretende investir mais em industrialização de produtos para o mercado varejista, afirma Koslovski.

As expectativas de alta do dólar em 2010 foram frustradas, mas o impulso das cotações da soja e do milho no segundo semestre deste ano no mercado internacional salvaram o setor. Os novos preços foram considerados determinantes para o resultado final – R$ 25 bilhões ou 90% do faturamento partiram de cooperativas agropecuárias, que representam um terço das empresas que compõem o sistema. Somente as exportações de soja e milho devem somar R$ 1,94 bilhão. O aumento da produção agrícola do Paraná na safra 2009/10 contribuiu para melhorar esse desempenho.

Questionado sobre as perspectivas do setor para um ano em que há transição dos governos estadual e federal, Koslovski se mostra otimista. Às vésperas das eleições, a Ocepar reuniu os dois então candidatos ao governo do Paraná para entregar um documento pleiteando uma série de medidas consideradas fundamentais para o desenvolvimento do setor. Entre os tópicos estavam o pedido de maiores investimentos em fiscalização da sanidade agropecuária e o fortalecimento do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e da Agência de Fomento do Paraná, considerados importantes agentes na captação de recursos junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ainda não há projeção sobre o faturamento de 2011.

Para manter o nível de crescimento do setor cooperativista, Koslovski destaca alguns obstáculos. Segundo ele, os gargalos do setor produtivo como um todo vão desde armazenagem até a área logística. O custo por tonelada embarcada do Porto de Paranaguá, por exemplo, é maior que o da Argentina e o da Europa, compara o presidente da Ocepar. “Quando receber recursos do governo federal, o estado precisa mostrar interesse e, principalmente, ter projetos preparados para o desenvolvimento do setor”, emenda.

O setor se reúne nesta sexta-feira em Curitiba para uma avaliação do ano. A celebração anual deve reunir cerca de 2 mil cooperados no Teatro Positivo. O sistema cooperativo do Paraná envolve 490 mil pessoas. É como se 27% da população de Curitiba atuassem no setor.

Agroindustrialização deve chegar a 50%

Com o desafio de crescer aos passos da economia nacional, o setor cooperativista do Paraná pretende ganhar maior participação nos produtos de varejo com alto valor agregado, como carnes suínas e de aves, farinha de trigo e leite, por exemplo. “Hoje, nós industrializamos 42% de todos os produtos que recebemos. A meta é chegar a 50% até a 2015”, projeta o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski.

Entre os destaques de 2010 está a Frimesa, central que congrega cinco cooperativas do estado – C.Vale, Lar, Copacol, Pri­­ma­­to e Copagril – e apresenta evolução de faturamento superior ao índice estadual. A receita da Frimesa deve somar R$ 850 milhões até o final do ano, contra R$ 749 milhões registrados em 2009. Valter Vanzella, diretor-presidente da cooperativa, afirma que a meta para o crescimento do faturamento neste ano é de 18% e o objetivo é alcançar R$ 1 bilhão de arrecadação em 2011.

Seguindo a tendência paranaense, a Frimesa pretende manter investimentos em industrialização de “produtos de gôndola”. A ampliação e modernização das unidades de Matelândia e Media­­neira (Oeste) já fazem parte do plano de expansão da cooperativa. As aplicações financeiras devem se concentrar na compra de máquinas e equipamentos, com foco nas áreas de carne e leite. O número de abates de suínos deve dobrar até 2016, passando de 3 mil atualmente para 6 mil unidades por dia. O leite também deve ser cada vez mais transformado em iogurte, bebida láctea, requeijão e leite condensado, avisa o presidente da Frimesa. (CR)

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