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17/11/10 14:36

Propostas mostram gravidade da atuação do PMDB pós-eleição, diz Zé Dirceu

Ao desconhecer a decisão soberana das urnas e negar ao PT o direito lÍquido e certo de indicar o candidato a presidente da Câmara dos Deputados, e ao patrocinar uma série de manobras e propostas nos últimos dias, o PMDB dá uma demonstração da gravidade de sua atuação pós-eleição. Não conseguindo seu intento o PMDB inventou a tese do rodízio, esdrúxula e violadora da tradição e do direito democrático que o PT conquistou via soberania popular, de presidir a Câmara já que, pela terceira eleição consecutiva, foi o partido mais votado e elegeu a maior bancada da Casa. do blog www.zedirceu.com.br. Leia a seguir, a íntegra do post.

Ao desconhecer a decisão soberana das urnas e negar ao PT o direito lÍquido e certo de indicar o candidato a presidente da Câmara dos Deputados, e ao patrocinar uma série de manobras e propostas nos últimos dias, o PMDB dá uma demonstração da gravidade de sua atuação pós-eleição.

Não conseguindo seu intento o PMDB inventou a tese do rodízio, esdrúxula e violadora da tradição e do direito democrático que o PT conquistou via soberania popular, de presidir a Câmara já que, pela terceira eleição consecutiva, foi o partido mais votado e elegeu a maior bancada da Casa.

A tese é tão absurda que os senadores do próprio PMDB não apenas reafirmaram o princípio de que a maior bancada indica o candidato à presidente, como repeliu a proposta de rodízio no Senado, cobrando que se faça valer o respeito a proporcionalidade para a participação de todos os partidos nas Mesas diretoras no Congresso.

Blocão em confronto com o PT é inaceitável

Na esteira dessas manobras de desconhecer o direito do PT presidir a Câmara e do rodízio, surge agora essa terceira proposta (que, na verdade, e ainda bem, não conta com apoio de todos os deputados), mais grave e inaceitável, de formar um blocão na Casa composto pelo PMDB-PP-PR-PTB--PSC.

Como o vice-presidente da República eleito, deputado Michel Temer (PMDB-SP) é o atual presidente nacional do seu partido e da Câmara dos Deputados, logo a pergunta que todos fazemos é: como foram possíveis semelhantes propostas terem acontecido, surgirem sem o seu conhecimentou e/ou anuência?

Se somarmos a tudo isso o comportamento do próprio PMDB na questão da votação de medidas como o salário mínimo, ou o aumento salarial do Judiciário, realmente podemos nos dar conta da gravidade da atuação do PMDB pôs eleição.

A pretensão de votar outro mínimo e o aumento salarial do Judiciário simplesmente inviabiliza o Orçamento Geral da União de 2011 ou, pelo menos, os investimentos programados segundo prioridades definidas e, inclusive, apresentadas como compromissos na campanha.

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