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16/11/10 16:18

Lula: Brasil cresce e não pode ser prejudicado por problemas dos EUA e da Europa

As considerações do presidente foram feitas em cima do encontro, na Coréia do Sul, dos países do G-20, que reúne as maiores economias do planeta. Lula comentou a existência de um desequilíbrio mundial por conta do baixo crescimento das economias européias, norte-americana e japonesas, em contraposição ao alto crescimento da China, do Brasil, da África e da América Latina. Para ele, “prevaleceu a maturidade, prevaleceu o bom senso, prevaleceu a compreensão de que, hoje, o mundo é interdependente”. Ou seja, “se os americanos tomarem uma medida econômica para tentar resolver um problema dos Estados Unidos, eles têm que pensar o reflexo disso na China, no Brasil, na Argentina, na Alemanha, na França e em um país africano”. Se não for assim , Lula advertiu que “nós estaremos matando o multilateralismo”.

As considerações do presidente foram feitas em cima do encontro, na Coréia do Sul, dos países do G-20, que reúne as maiores economias do planeta. Lula comentou a existência de um desequilíbrio mundial por conta do baixo crescimento das economias européias, norte-americana e japonesas, em contraposição ao alto crescimento da China, do Brasil, da África e da América Latina.

Para ele, “prevaleceu a maturidade, prevaleceu o bom senso, prevaleceu a compreensão de que, hoje, o mundo é interdependente”. Ou seja, “se os americanos tomarem uma medida econômica para tentar resolver um problema dos Estados Unidos, eles têm que pensar o reflexo disso na China, no Brasil, na Argentina, na Alemanha, na França e em um país africano”. Se não for assim , Lula advertiu que “nós estaremos matando o multilateralismo”.

Lula disse ter ficado “muito satisfeito” com a reunião de Seul. Valorizou o fato das 20 economias mais fortes não estarem “discutindo mais num clubinho fechado como era o G-8”. E sugeriu envolver outras nações que não integram o G-20, “porque as decisões interessam a todos os países do mundo”.

O presidente também falou sobre a chamada guerra cambial. Notou que houve críticas fortes aos Estados Unidos e à China, “porque eles desvalorizam as suas moedas com o objetivo de facilitar as suas políticas comerciais”. Ele também identificou avanços neste tema. “Houve um avanço e a compreensão de que é preciso de que haja um maior equilíbrio da política cambial para que nenhum país leve vantagem sobre o outro”, opinou.

Outro ponto em que Lula percebeu progressos foi quanto à Rodada de Doha, paralisada em 2008 por reflexos do calendário eleitoral nos Estados Unidos e na India. “Nós chegamos à conclusão de que é preciso retomar as negociações, sentar na mesa, começar a discutir a partir de onde paramos”. Recordou que o acordo estava próximo em 2008 mas o desfecho favorável teria sido comprometido por conta das eleições. “Precisamos agora retomar, porque somente o comércio é que vai dinamizar o crescimento da economia”, avaliou.

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