O presidente Lula, quando deixar a presidência da República, deverá dedicar-se a temas como reforma política e fortalecimento das instituições políticas e democráticas.
Recentemente, a senadora eleita paranaense Gleisi Hoffmann (PT) deu uma pista neste sentido. Segundo ela, o presidente continuará a fazer política a partir do Instituto
Em agosto passado, Lula revelou em entrevista à revista Istoé que gostaria de criar, dentro de um processo de reforma política, uma frente ampla de partidos que pudesse construir um programa para o Brasil, mais forte do que um partido.
“Pode ter gente de todos os partidos, pode ter a maioria dos partidos”, disse.
Para o petista, a constituição de uma frente ampla de partidos não significará o fim do PT e das demais agremiações. Ele explica que seria uma espécie de seleção de craques para fazer avançar as reformas que o Brasil precisa.
“Na frente ampla, o Corinthians não deixaria de ser o Corinthians”, afirmou Lula, ao prever que as identidades partidárias seriam mantidas na constituição de um amplo arco de alianças.
Além do PT, fariam parte da frente ampla PSB, PDT e PCdoB. Outros partidos políticos de centro também seriam bem-vindos, segundo o presidente Lula.