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13/05/10 00:00

Brasil já é quase um país de classe média

O crescimento da economia brasileira neste ano, entre 5,5% e 6%, se dará sem desequilíbrio macroeconômico, sem formação de gargalos ou de bolhas, assegurou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao participar da reunião da direção nacional da CUT.Segundo ele, "quase já se pode afirmar" que o Brasil é um país de classe média, e o governo tem a inflação sob controle.

O crescimento da economia brasileira neste ano, entre 5,5% e 6%, se dará sem desequilíbrio macroeconômico, sem formação de gargalos ou de bolhas, assegurou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao participar da reunião da direção nacional da CUT.Segundo ele, "quase já se pode afirmar" que o Brasil é um país de classe média, e o governo tem a inflação sob controle.

Segundo o ministro, se não fossem os alimentos, que ficaram mais caros por causa das chuvas, principalmente em São Paulo, os índices de inflação seriam menores.Mantega também voltou a enfatizar que a economia brasileira já está aquecida e voltou aos níveis pré-crise - outubro de 2008 - e que a estimativa é de serem gerados 2 milhões de empregos neste ano.

Ele destacou que houve aumento real do salário mínimo e redução das desigualdades, com o aumento de renda e o crescimento do segmento social conhecido como classe C ou classe média, reduzindo-se os segmentos D e E. Pelos cálculos apresentados, a classe C já representa mais de 50% da população brasileira.Sobre o aumento do salário mínimo, ele afirmou que hoje tem o maior poder de compra da cesta básica.

O ministro lembrou que, diante das turbulências do ano passado, outros países tiveram o consumo retraído, mas, no Brasil, foi um período que coincidiu com uma forte atuação da classe consumidora, pois existem no país segmentos da população com capacidade de compra, com salário e renda maiores, que estimulam o comércio.O consumo, segundo os dados do ministro, deve ter crescimento entre 8% e 8,5% neste ano. O número é considerado importante pela equipe econômica, porque é com base nele que os empresários fazem os investimentos. Em consequência, aumentam o emprego, a renda, o mercado consumidor e cria-se um ciclo virtuoso para a economia.

Mantega defendeu os investimentos em infraestrutura que vêm sendo feitos, incluindo ferrovias, estradas, portos, refinarias e trem-bala, além de hidroelétricas para evitar, segundo ele, o apagão energético que houve em 2001. Mantega disse ainda aos participantes do encontro da CUT que não existia política industrial antes no Brasil e que o termo era considerado palavrão para muitos. O ministro da Fazenda enfatizou também o fortalecimento das estatais, que, para ele, devem sempre ser fortes e eficientes, e lembrou os estímulos dados à indústria naval, sem os quais o Brasil ainda seria dependente de tecnologia externa. "Isso é o Estado estruturando crescimento sem ineficiências", disse.

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