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01/11/10 00:00

O Brasil tem razões para comemorar a eleição de sua 1ª presidenta, por Zé Dirceu

O Brasil amanhece hoje um novo país, com uma presidenta eleita a ser empossada dia 1º de janeiro de 2011, para a continuidade com mudanças de um governo Lula que deu certo para a nação e para todo o seu povo. O eleitor brasileiro, em sua maioria, deu a Dilma Rousseff uma vitória única, fruto não apenas dos oito anos de gestão do presidente Lula e de seu apoio, mas da mais ampla aliança já formada no Brasil para eleger um presidente da República. Uma coligação de 10 partidos a elegeu e ampliou a base partidária do governo, além das legendas que já a integravam - PT, PMDB, PSB, PDT, PC do B, PR e PRB. Dilma não apenas foi eleita presidenta do Brasil com mais de 12 milhões de votos acima da votação de seu adversário tucano, José Serra, como tem a ampla maioria de 375 dos 513 deputado da Câmara e de 58 dos 81 senadores, além do apoio de 19 dos 27 governadores eleitos. Trecho do post do blog do Zé Dirceu - www.zedirceu.com.br

O Brasil amanhece hoje um novo país, com uma presidenta eleita a ser empossada dia 1º de janeiro de 2011, para a continuidade com mudanças de um governo Lula que deu certo para a nação e para todo o seu povo. O eleitor brasileiro, em sua maioria, deu a Dilma Rousseff uma vitória única, fruto não apenas dos oito anos de gestão do presidente Lula e de seu apoio, mas da mais ampla aliança já formada no Brasil para eleger um presidente da República.

Uma coligação de 10 partidos a elegeu e ampliou a base partidária do governo, além das legendas que já a integravam - PT, PMDB, PSB, PDT, PC do B, PR e PRB. Dilma não apenas foi eleita presidenta do Brasil com mais de 12 milhões de votos acima da votação de  seu adversário tucano, José Serra, como tem a ampla maioria de 375 dos 513 deputado da Câmara e de 58 dos 81 senadores, além do apoio de 19 dos 27 governadores eleitos.

Seu partido, o PT, foi amplamente vitorioso. Pela terceira vez consecutiva foi o mais votado no país - valeu militância! O PT elegeu cinco governadores, foi o partido mais votado para a Câmara dos Deputados elegendo 88 parlamentares e no Senado praticamente dobrou sua bancada - terá 15 senadores.

Juventude e inteligência impediram retrocesso maior

Primeira mulher eleita presidente do Brasil Dilma enfrentou uma campanha dura e longa, na qual seu adversário, José Serra, deixou de lado a discussão política e programática para introduzir na campanha o tema da religião, em um país que há mais de um século é laico e onde há separação entre a Igreja e o Estado.

O retrocesso só não foi maior pela rejeição da juventude e da inteligência do país de aceitar a intolerância religiosa e o ódio político como divisor de águas da nossa sociedade. O discurso do candidato na noite de ontem, já confirmada a sua derrota, é o retrato de sua campanha: mágoa e ressentimento contra seus próprios aliados e companheiros de partido. Sem a generosidade e a grandeza que se exige de um candidato derrotado a presidente da República.

Às propostas de diálogo e à mão estendida pela presidente eleita, a oposição pela voz do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do senador Sérgio Guerra (PE) - presidente nacional do PSDB, maior partido da coligação serrista - respondem com um pretexto: a campanha eleitoral e a presença legítima, legal e democrática do presidente Lula na disputa inviabilizariam uma relação de diálogo e parcerias pontuais.

Realidade do país é outra

Mas, a realidade do país é outra, não percebida pelo candidato derrotado, por FHC e pela oposição. Esta realidade exige da nova presidenta e do novo Congresso uma agenda realizadora que, como reafirmou Dilma  no discurso da vitória, leva ao cumprimento dos compromissos assumidos na campanha.

A começar pela reforma política e tributária; a prioridade a educação e a inovação tecnológica; o crescimento econômico com distribuição de renda; a estabilidade com criação de emprego e reformas sociais; a continuidade dos PACs I e II e de programas como o Minha casa, Minha Vida; e a melhoria dos serviços de saúde, educação, transporte, justiça e segurança.

Os compromissos incluem, também, uma melhoria da gestão e das contas públicas, o aumento dos investimentos e o enfrentamento da grave questão cambial e externa, que depende não apenas de medidas internas - algumas já tomadas pelo atual governo - mas de articulações e alianças internacionais. Elas evitarão uma guerra comercial e cambial, sem que o Brasil aceite pagar uma conta que não é nossa.

Sem desvios do rumo vitorioso

Nossa hoje presidenta eleita assumiu um compromisso com a juventude que pela urgência deve ser prioridade no seu primeiro ano de governo. Tem que preparar nossas cidades para a Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2016, e dar resposta aos graves problemas que nossas metrópoles enfrentam nas áreas de habitação, transportes, saneamento, lazer e cultura, dando plena continuidade às ações já iniciadas no governo atual.

Assim, não podemos nos desviar de nosso rumo vitorioso. À gritaria dos oposicionistas e do candidato derrotado amplificada pela mídia de oposição devemos responder como fizemos na campanha: com nossa unidade, com ação política e com a implementação da agenda de mudanças e continuidade.

O caminho está pavimentado pela certeza de que temos o apoio da maioria de nosso povo, como as urnas já confirmaram ontem.

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