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29/10/10 13:08

Gestão de Serra em São Paulo foi de escândalos em cascata, diz Zé Dirceu

A três dias da eleição a população paulista vive o sentimento constrangedor de enfrentar uma cascata de escândalos gerados na administração José Serra no governo do Estado que parece não ter fim. E pior, não há uma só frase de explicação ou esclarecimento do agora candidato tucano a Presidência da República a respeito do cipoal de denúncias que envolve sua administração. O penúltimo escândalo que veio a público esta semana foi a revelação de que já se sabia com um semestre de antecedência o resultado da licitação para seis lotes da construção da Linha 5 (lilás) do metrô de São Paulo. O último foi a suspensão está hoje na Folha de S.Paulo: mudanças contratuais introduzidas pelo engenheiro Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, um dia após assumir na Dersa encareceram as obras do Rodoanel em mais de R$ 300 milhões. do blog do Zé Dirceu - www.zedirceu.com.br

A três dias da eleição a população paulista vive o sentimento constrangedor de enfrentar uma cascata de escândalos gerados na administração José Serra no governo do Estado que parece não ter fim. E pior, não há uma só frase de explicação ou esclarecimento do agora candidato tucano a Presidência da República a respeito do cipoal de denúncias que envolve sua administração.

O penúltimo escândalo que veio a público esta semana foi a revelação de que já se sabia com um semestre de antecedência o resultado da licitação para seis lotes da construção da Linha 5 (lilás) do metrô de São Paulo.

O último foi a suspensão está hoje na Folha de S.Paulo: mudanças contratuais introduzidas pelo engenheiro Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, um dia após assumir na Dersa encareceram as obras do Rodoanel em mais de R$ 300 milhões.

Escárnio para com a população

Se o conhecimento do fato é grave, é um escárnio para com a população a explicação das empreiteiras: o encerecimento da obra - em R$ 300 milhões! - se deve à pressa exigida para sua conclusão porque o governador José Serra exigia inaugurá-la em abril, antes de deixar o governo para sair candidato ao Palácio do Planalto.

Percebem que em matéria de escândalos vive-se no Estado aquela típica situação do ditador popular "se correr o bicho pega, se ficar o bicho come"? Você olha para o rodoanel tem um escândalo de R$ 300 milhões, olha para o metrô tem outro numa obra de R$ 4 bilhões...

Evidente que obras como estas, de tal envergadura como a do metrô (R$ 4 bilhões), fundamental para ligar a zona sul ao centro da cidade, não poderia ter sido tratada com tamanho desleixo pelo então governador José Serra. O jornal Folha de S.Paulo registrou em cartório no dia 20 de abril deste ano os vencedores da licitação, cujo resultado só foi divulgado na semana passada.

Serra: não precisa investigar porque não teve nada

Mas o que faz o candidato tucano a presidente, Serra? Irritou-se com os jornalistas e disparou: “Não [precisa investigar], porque não teve nada”. Em seguida, pasmem!, passou a acusar o governo federal. Serra usa o mesmo despiste de sempre: para ele, os escândalos Alstom, Paulo Preto e metrô são meras ações do PT.

Não há uma frase de Serra que explique as acusações de suposta propina que teria sido paga pela Alstom em troca de negócios com estatais paulistas —como o próprio metrô. Não há também manifestação sobre o suposto desaparecimento de R$ 4 milhões que teriam sido arrecadados por Paulo Preto e não repassados aos cofres do PSDB.

As declarações cínicas de José Serra,  que usa dois pesos e duas medidas de forma descarada e hipócrita, não explicam nada. Só revelam que ele é mesmo um candidato de mil caras como diz Dilma Rousseff. O fato, porém, é que estes escândalos, não importa que ele não queira e até tente impedir, precisam ser investigados pela Assembléia Legislativa e pelo Ministério Público Estadual de São Paulo.

Está mais do que evidenciado o uso eleitoral de várias obras  com prejuízo aos cofres públicos e os responsáveis têm que responder pela violação da lei e por improbidade administrativa e tem de devolver ao erário o que os prejuízos causados.

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