A transformação que a população de Cruzeiro do Oeste sentiu nos últimos cinco anos teve como base um dos principais programas criados pelo ex-prefeito e candidato a deputado federal Zeca Dirceu. Com a implantação do Programa Fábrica de Mão de Obra, aumentou a oferta de cursos profissionalizantes, a geração de emprego e renda e a formalização de micro e pequenas empresas.
Este conjunto de medidas, que representou um salto de qualidade de vida para milhares de cruzeirodoestanos, foi tão eficiente que despertou o interesse do Sebrae, principal serviço brasileiro de apoio à pequena e micro empresa. Em abril deste ano, Zeca Dirceu e o prefeito Valter Rocha, o Valtinho, receberam em Curitiba o Prêmio Prefeito Empreendedor na categoria Formalização de Empreendimentos.
“Empreendimentos como a Fábrica de Mão de Obra são a prova de que estamos no caminho certo, porque são ações continuadas e com excelentes resultados”, diz Zeca Dirceu. “Já formamos quase quatro mil pessoas na Escola de Costura, e ultrapassamos a casa das 200 máquinas cedidas para ajudar no crescimento e desenvolvimento destes pequenos negócios”, completa.
“É muito bom poder ajudar estes pequenos empresários, saber que muitos estavam na informalidade, trabalhavam até mesmo de forma artesanal, e hoje, com nosso apoio, estão expandindo seus negócios, contratando mais funcionários e gerando mais renda e desenvolvimento para Cruzeiro do Oeste”, diz o prefeito Valtinho.
Ele faz questão de destacar a importância da visão de futuro de Zeca Dirceu. “Quem começou toda esta história de sucesso aqui em nossa cidade foi o Zeca, quando todo mundo disse que era impossível estabelecer um polo de confecções aqui foi ele que acreditou na ideia e tornou este sonho possível”, afirmou Valtinho.
“O Prêmio Prefeito Empreendedor não foi à toa, fizemos por merecer a distinção do Sebrae, e cada um que contribuiu para esta história de sucesso merece ser reconhecido também”, concluiu Zeca Dirceu.
ESTÍMULO – Para a coordenadora da Fábrica de Mão de Obra e instrutora da Escola de Costura, Helena Serodio, a iniciativa da Prefeitura mudou o perfil das pequenas facções têxteis de Cruzeiro do Oeste. Segundo ela, a capacitação oferecida nos cursos e a cessão de máquinas em comodato para ajudar na expansão dos negócios foram fundamentais para estimular o crescimento do mercado de confecções no município.
“Muitas pessoas que aprenderam o ofício aqui na Escola de Costura começaram trabalhando para empresas e acabaram montando seus próprios negócios, tanto aqui na cidade como em outros lugares”, disse Helena. Segundo ela, centenas de ex-alunos da Escola de Costura hoje trabalham para grandes empresas do ramo no interior do Paraná e em Estados como São Paulo e Santa Catarina.
BOM FILHO – A história de João Carlos Rodrigues Orcken da Silveira é um dos bons exemplos de que os investimentos feitos no setor de confecção em Cruzeiro do Oeste geraram frutos de qualidade. Fora de Cruzeiro do Oeste há alguns anos por falta de oportunidades de emprego e crescimento, João Carlos encontrou no auxílio da Prefeitura o motivo que precisava para ser “o bom filho que à casa torna”.
João Carlos e a esposa Elaine Cristina Florian, que foi aluna da Escola de Costura da Prefeitura, deram início a uma facção nos fundos de casa logo depois de retornarem de Curitiba para Cruzeiro do Oeste. Com muito trabalho, aos poucos foram expandindo o negócio, até começarem a contratar funcionários para atender a demanda cada vez maior.
A primeira ajuda da Prefeitura veio com a cessão em comodato de quatro máquinas de costura. O sucesso do próprio negócio só aumentou, e neste ano eles novamente foram bater às portas da Prefeitura para solicitar mais máquinas, entregues em junho. “Estamos muito felizes com esta ajuda da Prefeitura, ela é fundamental para podermos crescer de forma sustentada e tranquila”, diz João Carlos.
“A história deste casal ilustra muito bem a nossa intenção com a Fábrica de Mão de Obra e a Escola de Costura, que é ajudar pessoas com vontade de trabalhar a desenvolver seus negócios continuamente, colaborando para o crescimento da economia da cidade e até mesmo da região, porque muitas peças são confeccionadas por costureiras daqui para grandes empresas da nossa região”, afirma Zeca Dirceu.