A cidade de Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba, vai receber do Ministério da Saúde um novo acelerador linear para os serviços de oncologia prestados pelo SUS no Paraná, confirmou o ministro Alexandre Padilha durante agenda no dia 11 em São Paulo.
Além do Paraná, outros seis estados vão receber o equipamento (AP, BA, MT, PE, RJ e SP). "É mais uma ação do governo Lula (PT) para a saúde pública do Paraná. Os programas abandonados ou sucateados foram novamente erguidos. Em dois anos, 36 obras na área de saúde em 25 cidades foram retomadas", disse o deputado Zeca Dirceu (PT) que acompanhou ainda em março o ministro Padilha em Brasília no encontro com mais de 200 gestores, a maioria prefeitos, do Paraná.
Zeca Dirceu ainda destaca que o Ministério da Saúde ampliou a remuneração - foram R$ 170 milhões em 2023 - dos serviços prestados pelos 89 hospitais filantrópicos e santas casas de 71 cidades do Paraná. "Agora em março, a Itaipu Binacional anunciou R$ 80 milhões em 80 hospitais que vão passar a utilizar energia solar e economizar R$ 12 milhões por ano em despesas de energia elétrica", disse.
O novo equipamento para Campina Grande do Sul será destinado ao tratamento do câncer pelo SUS e comprado por meio do Plano de Expansão da Radioterapia (PER-SUS).
O ministro Padilha ressaltou que o governo Lula trabalha em todas as frentes para consolidar a maior rede pública gratuita de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer do mundo. “Isso inclui desde o diagnóstico – com apoio à realização e análise de biópsias, muitas vezes via telemedicina – até o início do tratamento, seja quimioterapia ou radioterapia”, explicou.
Além disso, Padilha informou que a pasta está investindo na formação de profissionais especializados: médicos, enfermeiros, físico-médicos. “Sem esses profissionais, não conseguimos consolidar a rede de atendimento em cada canto do país. A estrutura é fundamental, mas o cuidado especializado é o que garante um tratamento digno e no tempo certo”, ressaltou o ministro.
O investimento total na ação ultrapassa R$ 90 milhões, somando custos com obras, equipamentos, projetos e fiscalização. Apenas os equipamentos representam R$ 20,8 milhões. A iniciativa faz parte do novo PER-SUS, relançado em 2024 por meio do Novo PAC, com foco na modernização do parque tecnológico e na substituição de 56 aparelhos obsoletos de radioterapia em hospitais de todo o Brasil.
(com informações do Ministério da Saúde)