A nova portaria da Secretaria Nacional de Atenção Primária à Saúde (SAPS) do Ministério da Saúde, nº 138/2024, publicada em Diário Oficial da União (DOU) nesta terça-feira (3), divulga os nomes de mais 25 médicos intercambistas em 19 municípios do Paraná, que passam a contar com reconhecimento e registro único para o exercício da medicina no Brasil no âmbito do Programa Mais Médicos do governo federal.
A informação foi comemorada pelo deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR), que defende a ampliação do programa e da cobertura de saúde em todo o estado. “Com essa nova divulgação, a gente aumenta o número de profissionais do programa atuando no Paraná. Já tínhamos 1.699 médicos ativos no programa e 743 registrados como intercambistas para atendimento da população paranaense. Essa quantidade sobe agora para 1.724 profissionais ativos e 778 médicos intercambistas no âmbito do Mais Médicos em todo o Paraná”, disse.
Os municípios paranaenses contemplados são: Balsa Nova (2), Cândido de Abreu, Congoinhas, Espigão Alto do Iguaçu, Ibiporã, Itaperuçu, Lapa, Mallet, Mangueirinha, Mauá da Serra, Nova Itacolomi, Palmeira, Piraí do Sul (3), Pitanga (2), Porecatu (2), Prudentópolis (2), Rio Azul, Salto do Lontra e Santa Maria do Oeste.
No geral, a nova relação autoriza a atuação de 289 profissionais em 21 estados brasileiros. Além dos 25 médicos para o Paraná, contam com o mesmo reconhecimento profissionais no Rio Grande do Sul (77), em São Paulo (39), no Pará (37), no Rio de Janeiro (23), em Santa Catarina (14), no Amazonas (14), no Maranhão (13), em Minas Gerais (11), no Piauí (5), na Bahia (4), no Rio Grande do Norte (4), em Rondônia (4), no Ceará (3), em Goiás (3), no Mato Grosso (3), no Acre (2), no Amapá (2), no Espírito Santo (2), em Roraima (2) e no Tocantins (2).
O Brasil conta com mais de 27 mil profissionais ativos no âmbito do Mais Médicos e, destes, 10.425 são intercambistas com registro único para o exercício da medicina junto ao programa. “A retomada do programa pelo governo do Presidente Lula faz com que essa atenção alcance a população mais vulnerável do país, em mais de 4,5 mil municípios brasileiros e regiões prioritárias para fortalecer a atuação do Sistema Único de Saúde - SUS”, comenta Zeca Dirceu. “Ao reduzir a carência de profissionais nessas regiões, o governo garante saúde para todos e combate as desigualdades, pois os médicos do programa são preparados para enfrentar as realidades mais duras e levar esse atendimento especializado a quem mais precisa e só conta mesmo com a política pública”, conclui.