Nesta terça-feira, 27, membros da Diretoria de Avaliação da Educação Superior (DAES), do Inep, reuniram-se com o deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) e sua assessoria para discutir soluções que facilitem a validação dos diplomas dos profissionais que estudaram medicina no exterior, com a prova do Revalida.
O projeto de lei da Medida Provisória n° 1165, de 2023, do Programa Mais Médicos, que aguarda sanção presidencial, prevê uma mudança na aplicação do Revalida de duas vezes por ano, para três. Segundo o Coordenador-Geral da DAES, Patrício Marinho, e o Diretor da DAES, Ulysses Teixeira, essa mudança é uma questão “inviável” para o Inep.
Dados do próprio Inep apontam que a taxa de aprovação no último Revalida, feito no segundo semestre de 2022, foi de apenas 3,75%, sendo a pior taxa de aprovação nas últimas 11 edições. Dos mais de 7 mil candidatos, apenas 863 passaram para a prova prática, e desses, somente 263 foram aprovados no exame.
O deputado federal Zeca Dirceu questionou os especialistas a respeito do que deveria ser feito para melhorar a taxa de aprovação do Revalida. "Precisamos aprimorar esse diálogo, ouvir os nossos médicos formados no exterior para que estes atuem atendendo nossos pacientes no Brasil. Continuaremos trabalhando para repensar o modelo da prova do Revalida para que todos os brasileiros e brasileiras sejam beneficiados com a profissão e com atendimento médico", disse o líder do PT na Câmara dos Deputados.