O deputado federal Zeca Dirceu (PT) disse nesta quarta-feira, 19, que o protocolo assinado entre o Ministério da Agricultura e o governo chinês abre o mercado asiática para a proteína processada do Paraná. As proteínas de aves e suínos incluem farinha de carne, ossos, sangue, penas, entre outros, e é utilizada na fabricação de ração para alimentação de animais.
"É um mercado em expansão que inclui também venda de carne bovina, frango e suína. O frigorífico Astra, de Cruzeiro do Oeste, foi habilitado pelo governo chinês. O Somave, de Umuarama, está no mesmo processo. Hoje, o Porto de Paranaguá, exporta 2.970.105 toneladas de frango e carnes bovina e suína e temos um meta ousada a curto prazo de aumentar em 20% essas exportações, o que sigmnifica mais 600 milhões de toneladas", disse.
O Brasil já figura entre os maiores exportadores de farinha de animais terrestres, atrás apenas de União Europeia, EUA e Austrália. Já a China figura como o terceiro maior comprador do produto.
O protocolo traz os requisitos sanitários e de quarentena para proteína processada de animais terrestres a ser exportada do Brasil para a China. Agora, os estabelecimentos interessados em comercializar para a China deverão ter sistema de gestão de qualidade de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (HACCP) e de rastreamento eficaz.
Somente matérias primas oriundas de animais que nasceram e foram criados no Brasil em áreas livres de Febre Aftosa, Peste Suína Clássica, Peste Suína Africana, Doença Vesicular Suína e Influenza Aviária de Alta Patogenicidade, abatidos em estabelecimento oficialmente aprovado, e submetidos a inspeção antes e post mortem.