Na chegada a Salvador, onde fez comício com o presidente Lula, na Praça Castro Alves, a candidata à presidência Dilma Rousseff atribuiu sua vantagem nas pesquisas eleitorais ao reconhecimento da população. Segundo ela, os eleitores têm “elevado grau de consciência” da mudança vivida pelo Brasil a parte de 2003. Por isso, afirmou a candidata, dificilmente seus olhos não escapam do retrovisor.
“Vira e mexe, sou acusada de olhar pelo retrovisor. Mas sabe por que eu gosto de olhar pelo retrovisor? Porque quando eu olho, eu vejo uma porção de realizações e um rosto de uma liderança fantástica que é o presidente Lula”, disse. “O meu adversário olha pelo retrovisor e não quer ver o que ele está vendo. O retrovisor dele dá direto no governo anterior.”
Ela citou programas do governo como Luz Para Todos, que já atingiu 400 mil ligações na Bahia. “[O número na Bahia] representa quase o dado de todo o programa nacional do governo Fernando Henrique Cardoso.”
Dilma reforçou que, apesar da larga vantagem nas pesquisas, sua campanha não subirá no salto alto. “Eleição é igual jogo de futebol. Você pode fazer o prognóstico que quiser, mas o que vai contar mesmo é a bola na rede. No caso da eleição, você pode fazer a mesma coisa, mas o que vai contar é o voto na urna no dia 3 de outubro”, comparou.