As seis centrais sindicais anunciaram apoio incondicional à candidatura de Osmar. É a primeira vez na história das eleições no Paraná que um candidato a governador consegue apoio unânime de todas as centrais sindicais, que se uniram para garantir as conquistas obtidas durante os últimos anos, segundo Sérgio Butka, da Força Sindical.
Butka disse que no governo Lula os trabalhadores aprenderam a exigir sua parte no desenvolvimento econômico. “Não queremos privilégio nenhum. O capital tem que ter lucro, mas os trabalhadores não podem ficar de fora dele”, explicou.
Para Osmar, as eleições deste ano estão definidas por dois projetos políticos distintos: dos governos de direita, representados por Fernando Henrique Cardoso e Jaime Lerner; e o de Lula e Requião. “No governo do PSDB eles escutavam o Delfim Neto, que dizia para primeiro fazer o bolo crescer para depois dividir. Mas enquanto o bolo crescia ia sendo comido pelos tubarões”, criticou.
Osmar garantiu aos trabalhadores que não vai abrir mão do salário mínimo regional, apesar das críticas que recebe. Disse que os empresários estão argumentando que o piso onera as empresas.
“Até já me perguntaram se eu teria coragem de continuar com o piso. Eu disse que não tenho coragem é de acabar com ele. É bom para todo mundo, inclusive para os empresários porque aumenta o mercado consumidor”, afirmou.
ARRASTÃO PARA O OSMAR – Durante o encontro, os trabalhadores anunciaram o início de um verdadeiro “arrastão” nas portas das fábricas de Curitiba e da Região Metropolitana na busca de votos para Osmar.
Ficou definido que nas terças-feiras das próximas semanas, até a eleição, farão mobilização na CIC; nas quartas-feiras em São José dos Pinhais e Pinhais; e nas quintas-feiras nas empresas de Fazenda Rio Grande, Araucária, Campo Largo e outras cidades da RMC.
“Vamos mostrar que para os sindicatos não existe bola perdida, nós dividimos todas e vamos virar o jogo em Curitiba e na Região Metropolitana. Osmar Dias apoiou todos os projetos da Força Sindical no Senado e é o único candidato que defende as políticas do Lula”, afirmou Sérgio Butka.