A candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, recebeu mais um significativo apoio em sua caminhada para a vitória no dia 3 de outubro. Reunidas pelo comitê suprapartidário da campanha, mais de mil mulheres trabalhadoras ligadas às centrais sindicais do país (CTB, CGTB, CUT, Força Sindical, NCST e UGT) declararam apoio à petista.
A secretária nacional da mulher trabalhadora da CUT, Rosane Silva, resumiu o sentimento das mulheres: “Para nós não basta ser mulher, tem que ter compromisso democrático e com a luta do presidente Lula”, disse.
“Nessa campanha eleitoral tem uma coisa que muito me orgulha pelo significado político e social: o apoio das centrais sindicais do meu país à minha candidatura. E me orgulha mais ainda o apoio que tenho das mulheres trabalhadoras aqui presentes”, disse Dilma ao iniciar seu discurso.
Dilma se comprometeu a manter na presidência a política de reajuste do salário mínimo adotada durante o governo Lula. Ou seja, garantir aumentos reais maiores que a inflação, combinando o resultado do PIB e o índice que mede a inflação oficial no país. Segundo ela, essa política foi responsável, junto aos programas sociais, pelo aumento do mercado de consumo no país.
Ela lembrou que no governo Lula a geração de emprego teve recordes históricos, ao contrário do que acontecia no governo tucano. “O governo Lula provou que era possível aumentar o salário mínimo e controlar a inflação. Se tem uma coisa que podemos nos orgulhar é que esse governo fez a maior política de empregos nesse país ao criar 14 milhões de empregos, com carteira assinada, férias e 13º. Sabe o que acontecia no governo passado? O país vivia de bico. Se tem uma categoria nesse país que sabe o que é desemprego são as trabalhadoras desse país, que sofreram com o desemprego pesado no governo do FHC”, salientou.
Dilma falou ainda sobre a importância de políticas públicas voltadas ao combate da violência contra a mulher, assim como a implantação de creches, que possam garantir um local para as mães trabalhadoras deixarem seus filhos.