Até 1962, Maringá era conhecida como "Cidade Menina". Foi nesse ano, durante a primeira gestão do prefeito João Paulino Vieira Filho, que o município ganhou o apelido de "Cidade Canção", criado e divulgado pelo escritor e comunicador Antenor Sanches, que na época era secretário municipal de Administração.
"Chegou uma carta, de uma estudante mineira, em que ela queria saber mais sobre a cidade que nasceu de uma canção. Como achamos a colocação muito sugestiva, e eu tinha um programa de rádio e uma coluna de jornal, resolvemos fazer uma campanha para que fosse adotado o cognome de Cidade Canção para Maringá. Foi uma campanha que se tornou um grande sucesso", conta Sanches.
Essa história faz parte de "Naringá, uma história de progresso", o quarto livro escrito pelo pioneiro Antenor Sanches, membro da Academia de Letras de Maringá e presidente da Associação dos Pioneiros. A obra não teve um lançamento oficial e está à venda na Banca do Radamés por R$ 20.
O livro também traz reportagens, poemas e trovas de diversos autores, tendo a cidade como tema; a relação oficial dos pioneiros de Maringá que chegaram à cidade entre 1942 e 1960 e a relação dos pioneiros que foram homenageados como nomes de ruas, avenidas e praças.