“Vamos travar guerra pela vida, contra o crack”, avisa Osmar

 A preocupação do candidato ao governo Osmar (PDT) com a violência como um reflexo da dependência no crack voltou à evidência no debate da Band. Foi Osmar quem escolheu o tema na pergunta ao candidato do PV, Paulo Salamuni.

“Sabemos que a violência e a criminalidade crescem e preocupam todas as famílias paranaenses. Atualmente, 85% dos crimes são praticados por quem antes usou crack, uma droga que está contaminando o ambiente familiar”, justificou a escolha.

O tema é um dos pontos em destaque no programa de governo de Osmar.

A intenção é atacar três frentes: prevenção, repressão e recuperação dos dependentes químicos.

“Este é um assunto muito sério e nós vamos tratar dele porque queremos cuidar da família paranaense. O que vamos travar é uma guerra pela vida, colocando para funcionar as comunidades terapêuticas e casas de recuperação. Elas são quase 200, estão com problemas financeiros e nós vamos buscar recursos para resolver isso”, disse.

“Mas antes temos que instalar pelo menos cinco clínicas de recuperação e desintoxicação. Enquanto fazemos essas clínicas, vamos comprar leitos nos hospitais para dar chance do filho do trabalhador dependente sair dessa e voltar para a vida, para casa. Temos que trazer de volta nossos meninos e meninas”, emendou.

Osmar tem certeza que, atacando o crack, o Estado conseguirá reduzir consideravelmente os índices de violência. E ressaltou que o compromisso também consta do programa de Dilma Rousseff (PT) a presidente.

“Tive garantia do governo Lula  que, se eleito governador, teremos na fronteira do Paraná com países vizinhos reforço da Polícia Federal e do Exército. Isso é um compromisso assumido também com Dilma para que possamos impedir que as drogas entrem por aquele caminho”.

E lembrou da intenção de desenvolver trabalhos nas escolas com assistentes sociais e psicólogos, para chegar antes que a droga no pátio da escola.

“Vamos fazer isso porque já conversamos com os educadores do Paraná. E não só nas escolas convencionais, também nas de tempo integral que vamos instalar em todas as comunidades carentes do Estado”, disse.

Ele disse assumir o compromisso de buscar os recursos necessários para esse programa vingar.

“Assumo o compromisso porque só assim poderemos formar cidadãos que possam entender qual o caminho correto de sua vida”, completou.