Há muito o que se comemorar, pois a juventude tem conquistado mais oportunidades, aumento de ingresso nas escolas, nas universidades. Programas que mudaram a realidade de nossos jovens. Mas, por outro lado, há coisas que nos entristecem, como a escalada do crack, mais consumida entre os jovens. Além disso, muitos deles não sabem o que fazer da vida, qual profissão escolher e acabam caindo no mundo do crime.
Por isso, defendo políticas de inclusão e de apoio às famílias, pois na base é que podemos formar nossos jovens. Para isso, precisamos contar com programas de acompanhamento familiar e nas escolas um atendimento especializado para aqueles que dão mais trabalho. Não é deixando a margem que iremos solucionar os problemas do nosso país. Mas, sim, chamando para o diálogo e para auxiliar este jovem, que, em muitos casos, só precisa de atenção e de apoio.
De acordo com a pesquisa Juventude e Políticas Sociais no Brasil realizada pelo Ipea, há 50 milhões de jovens entre 15 e 19 anos no Brasil. Dos adolescentes de 15 a 17, 48% estão matriculados no Ensino Médio e 18% estão fora das escolas. Os motivos dessa evasão? Meninos têm que trabalhar e meninas engravidam precocemente.A mesma pesquisa aponta que duas das maiores causas de mortes na população juvenil são violência, responsável por 38% das mortes, e acidentes de trânsito, que matam 27%. Temos que mudar essa triste realidade, com programas que acabem de vez com a violência entre o grupo, levando arte, música e oportunidades aos nossos jovens. É assim que se faz um país melhor!