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06/08/10 00:00

Artigo em que defendo mobilização do PT provocou pedido de multa do MPE

Estou em plena campanha para deputado federal pelo PT, e me supreendi com o pedido de multa do MPE no TSE a respeito de um artigo que escrevi defendendo a mobilização do PT no Paraná na pré-campanha da Dilma à presidente. O MPE entendeu com campanha antecipada à Dilma, o que, é claro, não concordo. Sou secretário de Relações Institucionais do PT no Paraná e o que escrevi foi uma convocação à militância petista sobre a importância da mobilização, no Paraná, em prol do projeto nacional do partido. Meu artigo postado neste blog no diia 3 de junho, avaliei as pesquisas e disse aos petistas que o quadro estadual, de alianças partidárias, se resolveria até as convenções – o que acabou acontecendo. Já recorri da decisão no TSE. Agora leia a seguir o artigo em questão: Mobilização já! Dilma presidente!".

Estou em plena campanha para deputado federal pelo PT, e me supreendi com o pedido de multa do MPE no TSE a respeito de um artigo que escrevi defendendo a mobilização do PT no Paraná na pré-campanha da Dilma à presidente.

O MPE entendeu com campanha antecipada à Dilma, o que, é claro, não concordo. Sou secretário de Relações Institucionais do PT no Paraná e o que escrevi foi uma convocação à militância petista sobre a importância da mobilização, no Paraná, em prol do projeto nacional do partido.

Meu artigo postado neste blog no diia 3 de junho, avaliei as pesquisas e disse aos petistas que o quadro estadual, de alianças partidárias, se resolveria até as convenções – o que acabou acontecendo.

Já recorri da decisão no TSE. Agora leia a seguir o artigo em questão: Mobilização já, Dilma presidente!".


Mobilização já! Dilma presidente!

As últimas pesquisas mostram um quadro bem animador: a candidata da continuidade do governo Lula, Dilma Roussef, já está empatada tecnicamente com o candidato tucano, José Serra. Em alguns levantamentos, Dilma já está na frente e a tendência que se vislumbra é de que ela venha a ser eleita em outubro a primeira presidente mulher da história do Brasil.

Mesmo o DataFolha, que em sua pesquisa anterior discrepava dos demais institutos de pesquisa e mostrava números abertamente pró-Serra, chega agora à conclusão de que Dilma cresceu em todas as regiões e há uma situação de empate técnico.

Embora esses dados não devam ser determinantes em nossa disposição de eleger Dilma, eles nos infundem entusiasmo. Os números não deixam qualquer dúvida: na região Sul, na qual está o Paraná, o DataFolha apontava uma diferença a favor de Serra de 22 pontos porcentuais, hoje essa diferença caiu para três pontos. No Paraná, a diferença caiu para 10 pontos na pesquisa estimulada e quatro na espontânea.

Dilma cresceu não só em todas as regiões, mas também em todas as faixas: escolaridade, renda familiar, sexo, idade e renda, nas capitais e no interior.

Se isso não bastasse, a maioria dos eleitores que apóiam Lula e seu governo (que têm hoje um índice de aprovação que beira os 80%) está com Dilma - mesmo que ela não seja ainda tão conhecida como Serra. Isso significa que, quando começar oficialmente a campanha eleitoral, Dilma certamente será depositária de milhões de novos votos.

O resultado das pesquisas acarreta duas conclusões: uma, geral, é que Dilma tem tudo para ser eleita. O povo, que apóia o governo Lula, saberá reconhecer a candidatura que representa o mesmo projeto de desenvolvimento com distribuição de renda, de inclusão social, acesso aos serviços públicos essenciais, cidadania, democracia e soberania nacional.

A segunda conclusão é que, em se tratando de uma eleição que vai se realizar daqui a mais de quatro meses, nada está ainda decidido. E, particularmente em relação ao Paraná, é necessário um esforço concentrado da militância e das lideranças políticas para alavancar a candidatura Dilma.

Como secretário de Relações Institucionais do PT do Paraná, defendo que o partido deve priorizar desde já a campanha Dilma presidente, mesmo que o quadro de alianças eleitorais no campo estadual ainda não esteja definido. Trataremos da questão das alianças com muito respeito e tranqüilidade, porém sem descuidar um momento sequer da campanha presidencial.

Como já ficou claro, nós não estamos começando do zero. A candidatura de Dilma já vem crescendo de forma expressiva no Paraná, o que mostra que há um espaço de crescimento ainda maior. Devemos nos traçar o objetivo de conseguir que, até o início oficial da campanha, não haja mais diferença nos índices de Dilma e Serra no Paraná!

Para isso, precisamos organizar desde já reuniões nos sindicatos e entidades dos movimentos populares e sociais e discutir com todos os setores organizados da sociedade a campanha Dilma, o que ela representa em termos de continuidade do governo Lula, o que estará em jogo na eleição de outubro.

Mesmo que ainda não estejamos oficialmente em campanha, é possível promover eventos da pré-campanha de Dilma, em todas as regiões do estado, dos menores municípios aos centros regionais.

Por fim, o PT precisa levar em conta que a candidatura de Dilma não pertence apenas ao partido. O PT deve ter a flexibilidade necessária para atrair para a campanha outras forças políticas, sem sectarismo, com grandeza e generosidade.

A hora é de arregaçar as mangas. Como se diz na gíria futebolística, de colocar o coração no bico da chuteira e gritar bem alto para todos ouvirem:

Dilma Presidente!

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